1 de setembro de 2010

Tudo mudou !!

Fazem apenas 50 anos que apareceu a televisão, o chuveiro elétrico, a declaração dos direitos humanos e a revista playboy.

Casar era para sempre, sustentar os filhos era somente até quando eles conseguissem emprego, as certezas duravam a vida toda e os homens eram os primeiros a serem servidos na mesa de jantar.

As avós eram umas velhinhas, hoje, essas mulheres de 40 ou 50 anos viraram um 'mulherão'.
Se vestem como os filhos.
Não existem mais velhos como antigamente.

Tudo mudou, e por causa: da guerra, da pírula, da internet, da globalização, da televisão e da tecnologia.

Com a pírula, a mulher teve os filhos que quis e passou a querer poucos. Foram à luta e saíram para poder pagar a comida congelada, a luz, telefone...

Se a coisa não vai bem, hoje em dia separar é fácil, difícil é pagar pensão.

Na realidade, as mães são solteiras com 12, 13, 14 anos. Depois serão chefes de família com vários filhos de vários pais.

Em 50 anos tiraram a filosofia da educação básica, e como o pensamento era reprimido pelo revolução, tudo virou libertação. pedagogia da libertação, psicologia da libertação, teologia da libertação....

Para as pessoas de mais de 50 anos, palhaço era o carequinha.
Hoje, o povo inteiro é meio palhaço, meio pateta.
Ladrão era o bandido da luz vermelha; hoje ladrões tomaram conta dos palácios, da câmara federal e de uma cidade que não existia, chamada Brasília (sem generalizar).

Experiência com feijão e algodão germinado se fazia na escola e não em vôo espacial pago a 12 milhões de dólares.

Movimento social era reunião dançante.
Dia da mentira não era data nacional.
Piercing quem usava era índio botocudo.
Mansão do lago era algo de filme de terror e não lugar onde ministro divide dinheiro.
Quadrilha era dança junina.

17 de agosto de 2010

TOY STORY 3



O tema principal desse terceiro filme da Pixar é a despedida. O menino Andy cresceu e já não brinca mais com os brinquedos. Chega a hora de ele entrar na faculdade e precisa decidir quais brinquedos vão para o sótão, quais serão doados e quais irão para o lixo. O único que vai para a faculdade com o Andy é o cowboy Woody. Os outros brinquedos, liderados pelo nervosinho Senhor Cabeça de Batata, resolvem ir para uma creche, onde terão várias crianças para brincar.




As coisas não saem como o planejado e, o que deveria ser um lugar alegre, se torna uma prisão graças à tirania de um urso rosa chamado Lotso que lidera os brinquedos da creche.




A partir daí o que segue é aquela correria de sempre, Woody tentando resgatar seus amigos da creche. Nessa confusão toda, merecem destaque alguns brinquedos como Buzz Lightyear voltando a ser um patrulheiro espacial e depois falando em espanhol, aqueles bonequinhos verdes do Pizza Planet que ainda vivem repetindo 'o gaaaaaaaara' mas que acabam sendo importantes na história. Dos personagens novo o mais engraçado é o Ken que é mostrado como um metrossexual que só se preocupa com as roupas dele (até mais do que a Barbie). E a parte do Senhor Cabeça de Batata usando um pão árabe como corpo foi legal e engraçado demais.








Em um filme que fala sobre desdepidas, quase toda emoção foi reservada para os momentos finais. E conseguiram emocionar, mesmo com personagens já conhecidos dos outros dois filmes.
Para quem já teve que se desfazer de um brinquedo favorito na infância vai sentir um apertozinho no peito nas cenas finais quando o destino dos brinquedos é decidido.

14 de julho de 2010

HISTÓRIA DO ROCK

O rock nasceu com os negros americanos e é influência direta do blues de Mississipi.

O som era tachado pela sociedade conservadora dos EUA nos anos 50, como uma coisa do diabo que deveria a todo custo ser evitado.


Em 1949, Chuck Berry alucinava platéias com seus solos de guitarra e Little Richard era responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally. Isso era apenas o começo.




Lá pela metade dos anos 50, na onda das vibrações que vinham do Gueto negro, aparece um garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para o espanto de todos, era branco: ELVIS PRESLEY. Nascia o primeiro Pop Star do planeta, o REI DO ROCK.

Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma musica poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações. Os jovens agora sabiam como se expressar.
Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imbernes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, em vez de armas, pegavam guitarras.



Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf music que tinha um pé no doo woop (aquele estio de grupos vocais, que usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados).






Também nos EUA, Bob Dylan fazia um cruzamento entre Folk e o Rock com letras de engajamento político e poesia.



Do outro lado do Atlântico vinha a chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas, grupos qe influenciados pela musica negra americana, agora cumpunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam o público jovem. Daí vieram The Kins, Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles.

Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: Os Roling Stones. Numa jogada de marketing, a turma de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia.



Os Jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65 surge, na Califórnia os The Doors, liderado pelo gênio alucinado JIM MORRISON. Nessa época as drogas eram comuns no rock e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também morreu de overdose aos 27 anos foi o gênio da guitarra Jimmy Hendrix.



Em meados da época, o movimento Hippie estava a todo vapor., pregando paz, amor e sexo livre. Além de Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de WOODSTOCK.

Rock Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os Anos 80 um som gótico, dark, com melancolia no ar.

A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prátivca nos anos 60. Um deles foi o chamado Rock Progressivo, que tiham composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximava da musica erudita. A banda mais famosa dessa época foi PINK FLOYD que tinha como letrista e guitarrista Syd Barret que logo foi afastado por causa das drogas. Pink Floyd ficou famoso com os álbuns The Dark Side of the Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop estavam as bandas King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.

Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado Havy Metal ou sua quase alma gêmea: o Hard Rock. Aqui roupas de couro preta, cheia de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Surgiram então, Black Sabbath (de Ozzy Osbourne), Judas Priest, Scorpions, Iron Maden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. Led Zeplin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.

Com os Pistols em 75, outras bandas punk surgiram. Dessas a mais importante delas foi The Clash, formada em 76.

Chegam os Anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste e sombria. De Liverpool, vinha o Echo and the Bunnyman, e de Machester Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.




As 3 bandas mais famosas dos anos 80 foram The Smiths, U2 e The Cure.



Na Califórnia, Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, as vezes misturado com Hip Hop.

Em menos de 2 anos a banda liderada por Kurt Cobain, NIRVANA, sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. A geração de 90 ja´tinha seu som garantido.

O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrl, garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som paulera mesmo, punk rock. Exemplos desse estilo são BIKINI KILL, o Hole de Cortney Love, Sleater-Kinney e L7.

8 de fevereiro de 2010

O MUNDO PIROU




O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje religião é dieta. Fé, só na estética.
Ritual é malhação.
Amor é cafona. Sinceridade é careta.
Pudor é ridículo. Sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal.
Ruga é contraversão.
Roubar pode, envelhecer não.
Estria é caso de polícia.
Celulite é falta de educação.

A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem??

A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem....

Imagem, estética, medidas, beleza.

Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.

Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.

Adultos perdem o senso do ridículo, em busca da juventude fabricada, se tornando insensíveis, fúteis, trocando a família por relacionamentos banais para se auto-firmarem como homens.

Ok, todos queremos nos sentir bem, queremos caber nas roupas, ficar legais, caminhar, correr, viver muito, uma aparência legal, mas....
uma sociedade d eadolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural.
De velhos querendo se passar por jovens, correndo atrás de menininhas que podiam ser suas filhas ou netas.
Não é, não pode ser coisa de gente normal.

Que as pessoas discutam o assunto.
Que alguém acorde.
Que o mundo mude.
Que eu me acalme.
Que o amor sobreviva.

"Cuide bem do seu amor, seja quem for"

Hebert Vianna