17 de dezembro de 2008




"TEMOS QUE FAZER TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO ALCANCE, PARA NÃO FAZERMOS MENOS DO QUE DEVE SER FEITO".


Eu adoro essa frase acima.


Depois escrevo mais.

13 de setembro de 2008

AMISTAD


Assiti o Filme AMISTAD tive algumas impressões deste filme incrível das quais gostaría de comentar.
Para começar, foi baseado num evento real relatando a história de um grupo de escravos africanos que se rebelam e se apoderam do controle do navio LA AMISTAD que os transporta (ilegalmente) e tentam retornar para sua terra de origem. O navio é aprisionado e os escravos são levados aos EUA para serem julgados, pois são acusados de assassinato e jogados numa prisão. Inicia-se, então, uma batalha da qual toda nação se interessa e confronta os alicerces do sistema judiciário norte-americano. Entretanto, para os homens e mulheres sendo julgados, trata-se de uma luta pelos direitos básicos de qualquer ser humano.
Foi uma LUTA POR DIREITOS BÁSICOS DA HUMANIDADE...A LIBERDADE.
Foi uma histórica batalha, uma mistura de circunstâncias.
Em certo momento do filme é citados ao escravo:
" Tenta-se governar com sabedoria e força, mas tenta-se governar de modo com que se melhore a vida das pessoas...Tenta-se matar um leão, infelizmente, nem sempre se é suficientemente sábio e forte..."
Não estamos longe dessa realidade. As políticas, geralmente tem esses conceitos e "tentam", mas nem sempre conseguem, e nós, como se fossemos os escravos, esperando alguém nos resgatar, julgar, lembrar.....
Outras citações:
"O tempo passa e o momento se vai"
" Não estamos sozinhos quando temos a VERDADE e a INTEGRIDADE ao nosso lado" - dispensa comentários...

25 de junho de 2008

Se Pudessem......

A exclusão se manifesta de diversas maneiras na sociedade. Nos países pobres, subdesenvolvidos, são os mais afetados nesse contexto. É um fenômeno generalizado no mundo globalizado e que se expõe em praticamente todas as sociedades.
No Brasil vemos esta problemática muito nitidamente.

SE PUDESSEM

Como disse Seu Jorge em uma de suas músicas:

"Se eu pudesse eu dava um toque em meu destino; não seria um peregrino nesse imenso mundo cão; nem o bom menino que vendeu limão; trabalhou na feira pra comprar seu pão; não aprendia as maldades que essa vida tem, mataria a minha fome sem ter que roubar ninguém; juro que nem conhecia a famosa funabem; onde foi a minha morada desde os tempos de neném, é ruim acordar de madrugada pra vender bala no trem; se eu pudesse eu tocava em meu destino; hoje eu seria alguém; seria um intelectual; mas como não tive chance de ter estudado em colégio legal; muitos me chama de pivete; mas poucos me deram um apoio moral; se eu pudesse eu não seria um problema social".

Analisando a letra da referida composição, podemos analisar que, principalmente nos trechos que dizem “se pudesse...”, existe o sentimento da realidade que a grande maioria de nossa sociedade enfrenta e sente.

Se pudessem, as pessoas (a camada excluída da sociedade) ganhariam mais ou algum dinheiro para ao menos ter algo para comer ou dar aos filhos, teriam a oportunidade de estudar ou terminar os estudos, seriam mais valorizados em seus empregos (se caso tivesse um).

Se pudessem, mudariam sua triste realidade. Os meninos não estariam nas ruas pedindo esmola. As famílias não estariam trabalhando como catadores de papelão ou lixo, sem ter outra escolha e sem grandes expectativas na vida, gastando suas energias para ao menos ter algo para comer no final do dia e para dar o comer para sua família, apenas para isso e nada mais, e acabam ficando somente no sonho e na grande ilusão da vontade de mudar seu destino, de algum dia poder viajar, comprar roupas legais, comer no Mc Donald’s, entre outras “mordomias” que alguns poucos em nossa sociedade podem contemplar. Se pudessem, as crianças teriam a oportunidade de ter bons estudos, ensino de qualidade (o que está sendo cada vez mais escasso hoje em dia, até mesmo no ensino superior vemos falhas nesse sentido), e teriam, também, condições de se alimentar bem antes de ir à escola para poderem se concentrar melhor e ter ótimo rendimento escolar, se preciso iriam ao psicólogo ou ter algum assistente social (cargo que ainda não é muito valorizado por nossos governos) perto para uma conversa e assim ver o mundo de uma maneira melhor, mas não, não podem, não tem como poder, apenas se pudessem não seria um problema social. Se pudessem mudariam a realidade nua e crua que os atinge e de certa maneira acaba atingindo a nós, povo brasileiro.

Fico a imaginar o nosso grande e imenso país. Grandes riquezas naturais e culturais há nele.
Uma das maiores economias do mundo e que vem crescendo a cada dia.

De que vale o país crescer economicamente, se não cresce o pensamento de nossos políticos?
Que política é essa que quer enxergar apenas o que está diante dos olhos?
E o que nós fazemos ou podemos fazer para melhorar ou até mudar isto?

Por enquanto deixo estas questões...porque nem eusei respondê-las... quando souber, voltarei a este tópico...

13 de junho de 2008

A ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres




Hoje, o corpo da mulher ainda é escravo pois vivemos numa spécie de ditadura.


Vivemos aparentemente na era do respeito pelos direitos humanos, mas, por desconhecermos o teatro da nossa mente, não percebemos que jamais esses direitos foram tão violados nas sociedades democráticas. Estou falando de uma terrível ditadura que oprime e destrói a auto-estima do ser humano: a
ditadura da beleza.

O padrão inatingível de beleza amplamente difundido na TV, nas revistas, no cinema, nos desfiles, nos comerciais, penetrou no inconsciente coletivo das pessoas e as aprisionou no único lugar em que não é admissível ser prisioneiro: dentro de si mesmas.
Todos os dias vemos exemplos, na televisão, de mulheres torturadas por cirurgias plásticas. Querem transformar seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta.
Enchem a bunda de silicone para se tornarem sensuais e garantir sucesso.
Estão substituindo seus narizes, desviando costas, mudando o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.
Com isso, “Barbies de facaria”, provocam em muitas outras mulheres (as baixinhas, as gordas, as de óculos) um sentimento de perda de auto-estima.
Isto num momento de revolução das mulheres, em que estão se afirmando na pesquisa científica, na política, no jornalismo.

E, no momento em que as pioneiras passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais próximo do humanismo.

Acredito que as mulheres tem força e talvez poder para desarmar a sociedade.

Ninguém lhe dá uma arma de plástico ou espada de brinquedo na infância como fazem com os meninos, para fortalecer sua masculinidade e estimular a violência (mesmo que inconscientemente).

As mulheres odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência, tudo o que uma mãe teme que acoteça com seu filho, marido, etc..

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.

E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.

São as mulheres que podem impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas devidamente e puderem fazer prevalecer à ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.

12 de junho de 2008

A resposta, meu amigo, está soprando no vento


A letra dessa canção abaixo, composta por Bob Dylan (para mim um dos homens mais cultos e inteligentes), tráz por uma série de perguntas filosóficas, que aborda a paz, a guerra, a compaixão, a liberdade entre outros. Foi escrita por em 1962, em tempos conturbados, onde ocorria guerras , os preconceitos raciais muito saliente, conflitos sociais de todos os gêneros, violência...
Diferente de hoje? Acho que não. Continua atual mesmo passado 40 anos. Veja e reflita a letra:

"Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?

Sim e quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar
Antes que ela possa dormir na praia?

Sim e quantas vezes precisará balas de canhão voar
Até serem para sempre abandonadas?

A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento

Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Até poder ver o céu?

Sim e quantos ouvidos precisará um homem ter
Até que ele possa ouvir o povo chorar?

Sim e quantas mortes custará até que ele saiba
Que gente demais já morreu?

A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento

Quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja lavada pelo mar?

Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir
Até que sejam permitidas a serem livres?

Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que ele simplesmente não ver?

A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento"

OBS.: Quantas milhas ainda devemos percorrer até que as pessoas alcançam o amor? Quantas vidas ainda serão castigadas pelas guerras até que finalmente a paz começe a reinar? Por quanto tempo ainda nos deixaremos fascinar pelos brinquedos eletrônicos, a ponto de ignorar os necessitados que esperam à nossa porta? Quanto tempo ainda haverá de correr, até que aprendamos a conjugar os verbos partilhar e compartilhar?

A resposta está soprando no vento.

6 de junho de 2008

A Grave Problemática da Corrupção

Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.

Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos.

Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.

Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados.

Vejamos alguns exemplos:

  • Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.
  • Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção.
  • Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.
Isso tem sido comum. É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém.

Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias.

Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.

Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido.

Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade.

Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.

É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados.

Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.

É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.

É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos. Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.

Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola.

E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?

Sério, não?

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos.

Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.

Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento?
Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos, repousa a decisão.
Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora.
E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam.
Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha.
Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.
E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.
Pensemos nisso. E não percamos tempo.

5 de junho de 2008

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Por Isso:

Lembre-se de passar mais tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.

Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.