13 de junho de 2008

A ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres




Hoje, o corpo da mulher ainda é escravo pois vivemos numa spécie de ditadura.


Vivemos aparentemente na era do respeito pelos direitos humanos, mas, por desconhecermos o teatro da nossa mente, não percebemos que jamais esses direitos foram tão violados nas sociedades democráticas. Estou falando de uma terrível ditadura que oprime e destrói a auto-estima do ser humano: a
ditadura da beleza.

O padrão inatingível de beleza amplamente difundido na TV, nas revistas, no cinema, nos desfiles, nos comerciais, penetrou no inconsciente coletivo das pessoas e as aprisionou no único lugar em que não é admissível ser prisioneiro: dentro de si mesmas.
Todos os dias vemos exemplos, na televisão, de mulheres torturadas por cirurgias plásticas. Querem transformar seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta.
Enchem a bunda de silicone para se tornarem sensuais e garantir sucesso.
Estão substituindo seus narizes, desviando costas, mudando o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.
Com isso, “Barbies de facaria”, provocam em muitas outras mulheres (as baixinhas, as gordas, as de óculos) um sentimento de perda de auto-estima.
Isto num momento de revolução das mulheres, em que estão se afirmando na pesquisa científica, na política, no jornalismo.

E, no momento em que as pioneiras passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais próximo do humanismo.

Acredito que as mulheres tem força e talvez poder para desarmar a sociedade.

Ninguém lhe dá uma arma de plástico ou espada de brinquedo na infância como fazem com os meninos, para fortalecer sua masculinidade e estimular a violência (mesmo que inconscientemente).

As mulheres odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência, tudo o que uma mãe teme que acoteça com seu filho, marido, etc..

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.

E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.

São as mulheres que podem impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas devidamente e puderem fazer prevalecer à ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.

4 comentários:

daniel rojas pachas disse...

Tienes mucha razón con respecto a esa denominada dictadura de la belleza, tu artículo es preciso y contundente... aún así creo que ese estándar hay que extenderlo más allá del género, sin duda flagela a las mujeres enormemente pero a los hombres y niños también... es sorprendente ver hoy, a pequeños estresados y desencantados a tan corta edad por la imagen que demanda su entorno, de allí nace la discriminación y violencia, vivimos en un mundo en que los medios generan enormes expectativas y estigmas que gravan a las personas, el rol de éxito, el producto que te hace bello e importante... es horrible el control que hay detrás, (recuerda las pesadillas de Orwell) va moldeando personalidades estereotipadas y conductas detestables que nos destruyen... comparto tu apreciación

Saludos desde chile.

Glaucia Hebert disse...

Caro Daniel.... Gracias por por compartir su opinión e conceptos sobre lo que he escrito. Es importante para mi que las personar también hablen sobre lo que piensam a respecto de lo asunto... Vivimos en un mundo complicado dondo los valores no son más respectados...precisamos de paz, amor, respecto...como he dicho...creo que las mujeres son las principales articuladoras por tenerem capacidad e condiciones para esto, pero sé que existen muchos hombres e hasta mismo muchos niños para que pueden ayudar en causas nobres como esta.... gracias.... escriba siempre...besos

Anônimo disse...

Seus textos são muito bons Gláucia Hebert... e possuem um alfinete muito pontiagudo... e preciso... Por outro lado... viva la revolucion... eheh... I am that man... you know?? yeah!! e viva tb o sindicato... ehehehe.... até mais..

Glaucia Hebert disse...

E ae!!! eu escrevo sobre o que gosto e o que creio ser importante e necessário.
Viva la revolución!!!!
Pode deixar que não vou esquecer do sindicato shuahuahuahuahu, talvez até dia 30 né, aí não serei mais estagiária hahahah